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Conversando com... os casais sobre as provocações de uma pandemia

Silvana Rocca

Segundo o levantamento do Colégio Notarial do Brasil, os divórcios saltaram de 4.641 para 7.213 entre maio e junho de 2020. Mas há outros casais que ainda vivenciam as ameaças de uma separação conjugal ou que se separaram sem o auxílio legal.


Será que a “hiper convivência” incitada por tempos de pandemia fez com que algumas pessoas ouvissem a cerimônia do casamento pela metade?


Ou, os casais que não optaram pela questão religiosa tinham em mente, mesmo sem ouvir de um sacerdote, que seriam felizes para sempre, e que as alegrias, as fortunas (emocionais e financeiras), a saúde, os prazeres, viriam num combo do casamento versus convívio diário?


Ou, que outro combo ofertado no casamento versus convívio diário, estava composto de vivenciar até os últimos dias compartilhando das infelicidades, das pobrezas (físicas e emocionais), das doenças e dos desprazeres?


Mas, se ao casarem os consortes optaram por um desses dois combos no intuito de dar o pulo do gato, levaram gato por lebre...


Em alguns casos, é necessário desfazer a troca, em outros, pode-se dar finalidade ao gato e a lebre, para ambos terem um bom convívio, certo? Em outros, libera-se o gato e a lebre sem grandes prejuízos.


Então... será que a pandemia, este evento provocativo, contribuiu para uma melhor avaliação do relacionamento conjugal, sobretudo os que vinham sendo empurrados com a “barriga”? É possível!


Ou será que a pandemia inflamou os casais a diminuírem suas tolerâncias emocionais e incompatibilidades naturais de uma união conjugal?


Pois é... são tantas as variáveis, que o melhor talvez seja ter “muita hora nessa calma”!


Pois esse espaço que a calma traz para pensar sobre o relacionamento é muito importante.


Em alguns casos, ouvir um profissional para lidar com dificuldades emocionais e observar que algumas vezes é necessária uma mudança psíquica, é importante para que o relacionamento agregue valores para os cônjuges.


Como o casamento é um processo custoso de construção, os casais precisam ter em mente que uma obra sólida contribui para que “a casa não caia”.


Antes de uma decisão de separação definitiva, é importante a avaliação de um profissional da área de saúde. O diagnostico desta edificação será de valor para que não ocorram arrependimentos futuros, assim como prejuízos nesta ou em novas relações conjugais.




O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



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