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Conversando com... os pais sobre a lentidão no amadurecimento emocional dos filhos

Silvana Rocca

Quando comparamos os jovens adultos de hoje com os jovens adultos de 30 anos atrás, observamos que a infância, a adolescência e a idade adulta, vem chegando cada vez mais tarde.


Há três trinta anos atrás as crianças de 5 ou 6 anos além de estudar e brincar, na grande maioria das casas, vivenciavam as rotinas domésticas, como por exemplo: auxiliar estender a cama e dobrar roupas.


Criança era criança.... Vestia roupa de criança, ouvia música e histórias de criança. Na maioria das vezes tinham a contribuição da organização dos pais para compor o horário de dormir, acordar e os combinados de rotinas.


E os adolescentes esperavam ansiosamente vivenciar novas normas, como: poder dormir mais tarde, ir as festas, entre outras questões que indicavam seu desenvolvimento emocional.


Com 17 ou 18 anos, além de pensar sobre um curso técnico ou ingresso na universidade, também começavam a pensar sobre um trabalho, uma atividade que pudesse auxiliar na sua sobrevivência, e no auxilio das despesas da casa, quando era necessário.


Propiciar liberdade para filhos para se desenvolverem, passa pelo caminho do diálogo e da compreensão do que o seu filho precisa. E por vezes as normas e regras podem compor pontos de partidas para novos amadurecimentos mentais, para pais e filhos.


Mas, atualmente alguns pais não dialogam com seus filhos, e tem dificuldade de propor normas e regras, temendo as tanto as reações emocionais dos filhos quanto as suas.


Em alguns casos, quando os pais vivenciaram normas muito rígidas durante a infância, ou o contrário, viveram muito livremente com ausência de normas e regras, nas relações com seus genitores, inconscientemente ou não, tentam não repetir o mesmo modelo que experimentaram.


E assim, esses pais estabelecem uma confusão com a relação com seus filhos.


E os filhos, percebendo os pais confusos ou enfraquecidos, se sentem pouco confiantes emocionalmente e com dificuldade de avançar no seu processo de desenvolvimento psíquico.


Normas e regras são importantes na vida das crianças. A questão é como fazê-lo sem os excessos, omissões ou confusões que muitos pais vivenciaram até a chegada da sua vida adulta.


A psicoterapia de orientação de pais, proporciona a melhor compreensão das necessidades emocionais entre pais e filhos.



O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



 
 
 

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