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Conversando com... os adultos sobre depressão

Silvana Rocca

Já acordou, com a sensação de que virar para o outro lado da cama, seria como mover uma montanha de

pedras?

E que demandaria um esforço tão imenso, que tem certeza que não daria conta de fazê-lo?

Colocar os pés no chão e erguer, quase impossível!

Como se você tivesse uma tetraplegia, sem ter.

A sensação mais confortante é o silêncio, e a quietude.

A dor é lancinante, quando clinicamente seu corpo está na mais perfeita ordem.

De onde vem essa dor?

Sua mente questiona, se não é preguiça, é incapacidade ou culpa.

E pode se passar dias e noites assim. Até que um dia, possa vir um pouco mais de desejo de viver.

Então, temporariamente essas sensações intensas diminuem.

Se encoraja e conta tudo o que se passa dentro de você, e com a melhor das intenções, vem os elogios, você é linda, inteligente, capaz, faça uma viagem, um namorado, um filho, mude de trabalho......

Muitas destas promessas de melhora, já foram realizadas, ou parte delas. Em algum momento a novidade pareceu aplacar os sentimentos dolorosos. Mas, não durou muito....

Difícil as pessoas entenderem o que é a dor da depressão.

Interessante como se encara com naturalidade, a pressão alta e a ida ao cardiologista, a asma e o tratamento com o pneumologista, entre outras dores físicas.

Mas, muitas vezes, quando se diz que vai ao psicólogo, para avaliar a dor emocional, é como se houvesse uma diminuição de valores, ou um sinal de fraqueza, de quem necessita do profissional especializado em avaliar e tratar dos sentimentos.

Desarme-se do preconceito e busque auxilio. Depressão tem tratamento.


O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.

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