É inacreditável que em pelo século XXI, muitas mulheres ainda tenham que lutar, apenas para serem...mulheres!
Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Hoje esta data visa a conscientização e discussão sobre o tema.
Nos anos 70 as reinvindicações iniciais eram pela equiparação salarial e também contra o machismo e a violência contra as mulheres.
Mas essa luta das mulheres, que se refere a direitos e dignidade, tem início muito antes de 1970.
Um dos fatos marcantes para posteriormente se estabelecer o Dia Internacional da Mulher, foi o incêndio ocorrido em Nova York, no dia 25 de março de 1911, que vitimou 125 mulheres e 21 homens, a maioria judeus, onde trabalhavam em uma fábrica de tecidos, em péssimas condições de instalações e quando a fábrica pegou fogo, todas as portas se encontravam trancadas.
Para termos uma ideia melhor sobre a longa luta das mulheres, pela melhor condição de vida, ou pela vida, somente no Código Penal de 1940, a absolvição de acusados que cometeram crime sob a influência de emoção ou paixão deixou de existir.
Este é um marco legal, do fim do feminicídio.
Como vemos as mulheres vem construindo seu espaço de longa data.
Após as batalhas pelas melhores condições de trabalho, passamos pelo melhor entendimento dos homens sobre o machismo e as violências físicas, sexuais, psicológicas, sobre o patrimônio, entre outras, que tantas mulheres ainda sofrem.
Ocorreram 136 mortes em 2023 de pessoas trans e travestis mulheres no Brasil, segundo o relatório anual da Associação Nacional e Travestis e Transexuais, e isto ocorreu pelo fato de não se identificarem com seu sexo biológico.
Então ainda “vivemos” em 1911. Mais de um século depois, as mesmas batalhas por melhores condições de trabalho, pela luta contra o machismo e o feminicídio, continuam.
Ser mulher e se sentir mulher, seja transsexual, bissexual, pansexual, lésbica, ou seja, a identidade de gênero a qual estas mulheres, independentemente de seu sexo biológico, se sintam.
Essas mulheres, precisam se sentir respeitas e admiradas, tal qual todas as mulheres, e ainda falta muito para a sociedade entender que ser mulher é uma condição mental e não biológica.
Parabéns a todas as mulheres!