Compreendendo que a psicoterapia é um processo de desnudar-se mentalmente é importante saber que algumas características acolhem esse processo emocional, e uma delas é o sigilo.

A psicoterapia é um processo facilitador para o conhecimento emocional, e este é um caminho que requer que se fale de medos angustias e dores entre outros sentimentos.
As emoções e sentimentos se dão por meio das relações humanas.
Assim, inevitavelmente nas sessões de psicoterapia estão “presentes” familiares, instituições e colegas de trabalho entre outras situações vivenciadas no cotidiano.
É importante entender que na sessão não é abordado necessariamente a figura do cônjuge, pais, filhos ou outros, porque estamos falando de como uma pessoa enxerga emocionalmente a outra, e em qual ponto emocional isto lhe afeta.
Ainda que seja próxima essa imagem emocional, o objeto da sessão é a pessoa que está na sessão e não o outro ou a instituição abordada.
Algumas vezes pode existir por parte dos pais, cônjuges ou pessoas que auxiliam no pagamento da psicoterapia, uma curiosidade sobre o que está sendo abordado nas sessões.
O psicólogo não pode expor o que é relatado no atendimento psicológico, pois estamos falando de uma relação de confiança, onde situações de fragilidades vivenciadas são expostas.
É este cuidado e delicadeza na avaliação das questões emocionais que levam a questionamentos de forma verdadeira e humana dentro do outro.
O sigilo auxilia na relação de vínculo estabelecida entre o psicólogo e o cliente, e esta relação de confiança é item fundamental
para que ocorra o processo de psicoterapia.
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