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Conversando com... adultos sobre quadros bipolares

  • Silvana Rocca
  • 23 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Quando alguém se identifica com um quadro bipolar e conta para outra pessoa, as reações de quem

escuta são diversas. Essas reações podem ser de espanto, negação ou até mesmo minimização do que foi ouvido. Como se a palavra bipolar colocasse o outro num patamar fora da normalidade.


Será que a definição de normal surgiu para tranquilizar a alma de algumas pessoas que se consideram ¨anormais¨?


Felizmente o senso comum também diz que de médico e de louco todo mundo tem um pouco. E esse ditado é bem verdadeiro, pois, todos os seres humanos possuem áreas de sanidades e insanidades nas suas emoções.


Quem nunca teve um ataque de raiva, ou uma desmedida sensação de bem estar e prazer ou sentimentos de profunda tristeza entre outros episódios emocionais, que atire a primeira pedra!


A diferença entre ter um quadro bipolar e ter alguns sintomas que existem na bipolaridade não faz com que as pessoas estejam em dois polos, os ¨normais¨ e os ¨anormais¨.


A grande maioria das pessoas que tem esse transtorno, não sofrem de preguiça, mente fraca, falta do que fazer ou de qualquer tipo de ¨frescura¨, como algumas pessoas que se dizem ¨normais¨ imaginam.

Pelo contrário, muitas vezes são mentes com excesso de preocupação, fortes para poderem lidar com o sofrimento e esforçadas com o tratamento que demanda o quadro.


Mariah Carey, Linda Hamilton, Rita Lee, Maurício Mattar, Demi Lovato, Cassia Kis, Amaury Junior. Esses entre outros famosos ou não, que apresentam quadro bipolar, representam cerca de 4% da população mundial.


Algumas pessoas que precisam de auxilio emocional, não o fazem por desconhecimento ou pelo estigma que associa quadro psiquiátrico a loucura. E essas pessoas podem sofrer emocionalmente e intensamente longos anos ou até uma vida inteira, sem o tratamento.


A identificação de um quadro bipolar é realizada por um médico psiquiatra ou por um psicólogo clínico.

Essa constatação é baseada na escuta do histórico do paciente.


Muitas vezes leva tempo para identificar um quadro bipolar, uma vez que podem existir vários sintomas concomitantes ou flutuantes neste diagnóstico.


É importante lembrar que cada pessoa é única e tem a sua história, por isso o tratamento inclui o uso de medicamento e a psicoterapia.



O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



 
 
 

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