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Silvana Rocca

Conversando com... os adultos sobre ensinar e educar


Só conseguimos atribuir um valor na aprendizagem quando colocamos na mesma moeda duas faces: uma face é a do ensino e a outra é da educação, e quando estão juntas na mesma moeda, tem como resultado a qualidade da aprendizagem.


Colocar no mesmo “saco” a aprendizagem, o ensino, e a educação, faz uma grande confusão que torna o aprendizado abaixo da média esperada.


Em 2018, segundo o Pisa, que é um órgão que faz a avaliação mundial em dezenas de países, com provas de leitura, matemática, ciências e de educação financeira, utilizando um questionário com os estudantes, professores, diretores das escolas e com os pais, fez revelações importantes.


As avaliações aplicadas em alunos de 15 anos, apontou que o Brasil caiu no ranking mundial de educação em matemática e ciências, e ficou estagnado em leitura. O país teve um dos 10 piores desempenhos do mundo em matemática.


A avaliação indicou também que na última década o desempenho dos estudantes brasileiros não avançou.


Além dos aspectos já conhecidos que podem interferir de forma positiva ou negativa no processo de aprendizagem do aluno, como: econômicos, sociais, afetivos e familiares, entre outros, estão os baixos incentivos aos professores e escolas, que deveriam realizar suas tarefas de ensino.


Por outro lado, a escola nos últimos 30 ou 40 anos, vem assumindo um papel de educar. Este papel deveria caber aos pais, que na maioria das vezes é devolvido “como batata quente” as instituições de ensino.


Algumas pessoas tem dificuldade de compreender que a educação translada por aspectos abstratos, e que os filhos captam os valores emoções e sentimentos vivenciados em família, e os utilizam nas suas vivencias diárias escolares.


Se uma criança não tem empatia, vai ter dificuldade em socializar e em ter amigos.


Se não respeita a autoridade, pode cria uma barreira para aprender pois o professor representa a autoridade, no sentido que ele tem o conhecimento.


Então, podemos dizer que família e a escola equivalem as duas faces de uma mesma moeda, que precisam estar unidas para agregar valor na aprendizagem.


Quando uma criança não está conseguindo lidar com o processo de aprendizagem, muitas vezes é necessário uma avaliação psicológica, para considerarmos se há um aspecto do desenvolvimento psíquico que precisa ser analisado.




O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



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