Sabe quando após varrer um quintal com folhas e bem na hora que você vai juntá-las na pá para colocar no lixo, bate um vento forte e as espalha novamente? Não adianta teimar ou esbravejar, estamos simplesmente submetidos ao vento. Pensar que a vida nos guia, sem duvidas é correr riscos, alguns calculados outros nem tanto.

As vezes levamos muito tempo planejando e organizando algumas áreas da vida, com uma expectativa de que planejamento e organização são sinônimos de obtermos o resultado que queremos.
Mas, planejamento e organização servem para todas as áreas
da vida?
Por mais que a ideia de termos controle sobre algo, alguém ou alguma situação aparentemente possa nos tranquilizar, a vida nos contraria e nos apresenta os ¨pés de vento¨.
Os ventos fortes que desalinham os cabelos indicam que não temos essa governança, e que precisávamos ir em outras direções, pois a inércia de não sair do lugar poderia nos trazer a impossibilidade de viver outras experiências.
O sentimento de domínio pode ser uma forma de não lidarmos com as ansiedades de situações novas e inusitadas, que promovam mudanças na vida, pois aparentemente há um conforto no conhecido.
Medo de mudanças atinge de alguma forma a todos nós, mas se ele for muito intenso, corremos o risco de não sair do lugar.
O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,
avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.
É um processo único e um investimento pessoal, que traz
retorno em qualidade de vida e bem-estar.
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