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Conversando com... os Adultos sobre o dilema entre o corpo e a mente em algumas profissões

Silvana Rocca

Em algumas profissões como, modelo, atleta, bailarina, entre outras, existe um esforço sobre-humano para que a perfeição do corpo se transforme em sucesso. E as vezes ao custo de uma mente adoecida.


Não estou neste texto desestimulando os pais que percebem aptidões dos filhos e tão pouco desvalorizando os desejos de uma criança de ser bailarina, atleta, modelo ou outras profissões onde a estética do corpo precisa estar “perfeita”.


Estou pontuando que além de um corpo de alta performance, os filhos precisam de um olhar de um adulto para lidar com suas emoções, para que esse binômio, corpo e mente se transforme em identidade profissional.


Algumas vezes movidos por um desejo do que não conseguiram ser, os pais levam os filhos para uma atividade na infância, a qual eles acham que podem se sentirem realizados através deles. Será?


Mas a fantasia do glamour das profissões que necessitam de alta performance do corpo, pode ser desfeita na adolescência, quando a realidade começa a tomar corpo e os jovens se dão conta de todos os percalços físicos e emocionais que enfrentarão nesta ou naquela carreira.


Na adolescência os jovens estão iniciando uma luta interna, com turbilhões de emoções e um corpo que cresce de forma desengonçada e com explosões bioquímicas. É neste cenário que os técnicos que acompanham as crianças em geral há mais de 4 anos, percebem indicações para uma carreira profissional.


É importante que os pais observem se os indicativos de progressos que são apontados pelos técnicos estão de acordo com o bem estar emocional dos filhos.


Em alguns adolescentes, são comuns as histórias de transtornos alimentares e de depressão. O gatilho para um quadro emocional leve, moderado ou grave, pode ter sido as exigências de uma mente sobre um corpo, que muitas vezes insiste em ser o que é, seja por questões genéticas de biotipo ou emocionais.


No momento em que, por desinformação, ganância, medo do insucesso ou falta de percepção psíquica, os pais e técnicos que estão ao redor do adolescente o desacolhem emocionalmente, as repercussões podem ser de um sentimento de grande fracasso e abandono.


Estamos acostumados a falar sobre crise de identidade profissional em adultos, mas, aqui estamos falando de uma crise de identidade profissional em meio a várias crises de identidade que está ocorrendo na adolescência, um dos períodos mais delicados que um ser humano vivencia quando falamos sobre o desenvolvimento psíquico.


A psicoterapia orienta pais e profissionais para que estes possam não só enxergar, mas olhar emocionalmente para as crianças e jovens, e assim ser a rede que precisam para se sentirem amparados em suas escolhas.



A psicoterapia de orientação, auxilia na melhor compreensão da

relação entre pais e filhos, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



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