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Silvana Rocca

Conversando com... os adultos sobre Psicoterapia de Casal

É comum um dos companheiros, queixar-se sobre a forma que o outro o trata. E os repertórios mais frequentes são: ciúmes, gastos, uso de bebida e drogas, exposições desnecessárias e até agressividade. A questão que fica é: aonde isso vai parar?


O que acontece quando o julgamento de todas as atitudes do outro são colocados em prova?

Possivelmente é dada uma pena ao companheiro que cumpre a sentença sem compreender a condenação.

Prisioneiros de si, revoltados e agressivos com (o)a companheiro(a) de cela.

Verdadeira prisão... regime aberto, semiaberto ou fechado.

É assim que muitos casais chegam ao consultório sentindo-se derrotados, machucados e cansados.

Nesses casos, julgamentos morais como certo, errado ou quem tem razão, parecem ser os caminhos mais percorridos por eles. E daí, vem o cansaço.

É interessante quando no consultório percebem que não estarão frente a um juiz.


Se despem e se desarmam, dando-se conta que não estão convivendo com o inimigo. Que existe um afeto por estarem tentando agora de uma forma mais assertiva um convívio respeitoso. Que fizeram uma escolha emocional e que tem a condição de reavaliarem livremente essa escolha.

A psicoterapia de casal trata de questões afetivas e facilita o acesso do conteúdo mental presente nos conflitos, seja de decisões já tomadas sobre o rumo do casamento, ou para compreender o momento vivenciado.


O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.

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