A liberdade a confiança são os principais sentimentos que estabelecem vínculos de intimidade e amor, indispensáveis no relacionamento familiar.

Vejo muitos casais tratando o companheiro como um direito de posse. É muito comum ouvir: “você não pode fazer isso ou aquilo”; “porque você é meu marido”; “você é meu filho!”
Será que eles são seus?
As vezes no casamento há uma ideia que o outro tem que deixar uma identidade para ganhar outra.
Sim... essa identidade é a de solteiro para a de casado.
Mas não a identidade que você deseja dar ao outro, porque você não adquiriu um título de propriedade.
Assim como os filhos, não são seus.
Ter em mente que ser dono de algo de alguém ou alguma coisa, pode carregar comportamentos de dependência e de poder.
Será que a ideia de lidar com a independência pode ser tão assustadora para algumas pessoas? Será que elas projetam no outro suas fragilidades emocionais?
Será que a ideia de controle pode acalmar as inseguranças sobre ser realmente amado e respeitado pelo outro?
Talvez essas ideias ocorram porque sentir-se livre define quem se é.
A liberdade vivenciada individualmente revela o verdadeiro afeto, pois indica a condição de estarmos juntos pelo desejo.
Mas existe uma linha tênue entre liberdade e libertinagem. E esta linha é que define o amor verdadeiro.
O processo psicoterapêutico, lida com transformações na estrutura da mente,
avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.
É um processo único e um investimento pessoal, que traz
retorno em qualidade de vida e bem-estar.
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