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Conversando com... os Pais sobre o sono e as boas práticas de rotinas das crianças

  • Silvana Rocca
  • 23 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2021


Alguns pais acreditam que uma criança precisa dormir quando ela está exausta, ou seja, quando seu corpo e mente já estão cansados o suficiente para que o sono chegue como se fosse um “nocaute”. Mas, será que esse comportamento pode refletir as boas práticas nas relações entre pais e filhos?


É comum ouvir pais relatarem que seus filhos dormem tarde, entre dez horas e meia noite. As crianças ficam assistindo desenho ou ficam no celular jogando, e até assistindo os programas destinados a adultos.

E aqui faço um adendo: observe a classificação etária das novelas e filmes que assiste com seus filhos. É possível que você se assuste, vendo a discrepância entre a faixa etária indicada na programação e a idade do seu filho.


Em geral a noite, os filhos estão no quarto dos pais e na cama deles. E este filme, repetidas vezes, continuará com o mesmo final: a criança ou um dos pais ou ambos acabam dormindo. E o desfecho é, que a cama do casal pode virar também a cama do filho.


Alguns pais permitem que os filhos durmam na cama deles, pois a noite todos já estão exaustos, e levá-los para o quarto infantil, parece uma situação custosa tanto para o pai quanto para a mãe.


Desta forma, os pais não precisam enfrentar as birras e os sentimentos de medo e inseguranças das crianças. Não lidar com os sentimentos negativos da criança, pode acalmar momentaneamente uma situação.


Quando os pais não enfrentam as crianças, elas ficam confusas e insegura e a resposta delas vem em desafios e provocações, o que proporciona a repetição de um ciclo de comportamento.


E crianças irritadas, promovem pais irritados.


Irritar os pais, na maioria das vezes é uma tentativa saudável, quase um pedido dos filhos, para que os pais os ensinem através de conversas e práticas de comportamentos adequados.


Mas, o sono pode ser apenas um precursor de outras rotinas que não estão sendo estabelecidas, como as de alimentação, estudo e organização do tempo diário.


Implantar rotinas desde o nascimento da criança é trabalhoso e difícil, pois implica em organização, tempo e paciência dos adultos.


Existem várias formas de implantar rotinas, tanto para o sono, quanto para outras situações que fazem parte da vivência diária das crianças. Mas, é importante que os pais tenham em mente a singularidade de cada criança.


Entender que a organização do tempo é a base para a implantação de rotinas é também compreender que quando os pais conseguem organizar o seu tempo com seus filhos, também terão tempo para si e para o convívio conjugal.


As rotinas contribuem para diminuir a ansiedade das crianças, pois, desta forma elas adquirem a noção de como será o seu dia. E isto reforça os sentimentos de segurança na relação com seus pais, pois confiam nas palavras e atitudes dos adultos que os acolhem e amparam.


A psicoterapia de orientação de pais, auxilia no melhor entendimento dos comportamentos dos filhos, e contribui para a compreensão do desenvolvimento da maturidade das crianças de acordo com a faixa etária vivenciada.


E aí vale o velho chavão: As crianças não nascem com manual de instrução!



A psicoterapia de orientação, auxilia na melhor compreensão da relação entre pais e filhos,

lida com transformações na estrutura da mente,

avalia o significado das emoções e oportuniza situações de mudanças.

É um processo único e um investimento pessoal, que traz

retorno em qualidade de vida e bem-estar.



 
 
 

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