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Conversando sobre o impacto psicológico da pandemia

  • Silvana Rocca
  • 11 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2021


A pandemia nos impôs mudanças, tanto no estilo de vida quanto nas reações emocionais. Insegurança, tristeza e medo do futuro, entre outros sentimentos, promoveram gatilhos para as depressões, ansiedades, consumos abusivos de álcool e drogas psicoativas.


Com o “boom” da pandemia, entramos em contato com emoções intensas, que partiram das incertezas e medos diante das condições restritas de afeto e de sobrevivência que a pandemia nos fez “engolir’’. E as emoções ficaram a “flor da pele”.


Esse tumulto que a vida se tornou para muitos, gerou sentimentos confusos, e essa desordem mental adicionada a falta de horizontes gerou sentimentos de irritabilidade, agressividade, revolta e tristeza.


Algumas pessoas desenvolveram ou intensificaram quadros de ansiedade, depressão e abusos de substâncias como álcool, drogas e medicamentos.


Nos casos de abusos de substâncias, este uso pode ser uma forma de subterfugio para lidar com os sentimentos negativos.


As bebidas alcoólicas, as drogas e alguns medicamentos, ativam áreas do cérebro que podem trazer um estado de relaxamento momentâneo, ou que pode durar algumas horas.


Porém, como a situação emocional, que é pano de fundo para o uso das substâncias não foram trabalhadas psiquicamente, cria-se um ciclo vicioso, onde cada vez mais a pessoa utiliza produtos de forma nociva, para se sentir aliviado. E assim a dependência torna-se cada vez mais grave.


Já nos casos de ansiedade há uma organização e promoção de antecipações de situações, que não foram vivenciadas, como se houvesse uma segurança emocional em resolver problemas futuros. A questão é que algumas situações nem existem na realidade, podem ser hipóteses sem fundamentos reais ou fantasias que a mente cria.


E assim, a psique começa a se povoar de novas situações que precisam ser resolvidas e muitas delas nem são da pessoa, que acaba resolvendo problemas dos outros e na maioria das vezes procrastina nos seus.


Na ansiedade a maior perda e não estar vivenciando os momentos da sua vida, pois, ou está vivenciado a de outros, ou está com a mente muito ocupada, acreditando que algo muito ruim vá ocorrer.


Essa perda da vivencia “em tempo real”, acumula prejuízo na vida familiar, social e no trabalho.


É natural passar por situações de tristezas e inseguranças em alguns momentos da vida, mas, quando um longo período é passado com tanto sofrimento emocional, a depressão, a ansiedade os abusos de substancias psicoativas entre outros quadros emocionais se estabelecerão e demandarão tratamento psíquico.


Essa pandemia irá passar e alguns serão sobreviventes, mas quantos poderão experimentar emocionalmente o que a vida pode oferecer?


A psicoterapia utiliza técnicas científicas que contribuem

para ampliar a visão do mundo emocional, tratar quadros psíquicos

e agregar a possibilidade de enriquecimento mental,

percebendo que cada indivíduo e um ser único.



 
 
 

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