Contrário a um grupo que usa máscaras e faz todos os cuidados de higiene mantendo o distanciamento social, temos um grupo que parece não vivenciar a pandemia. Assim, disseminam o vírus ao “Deus dará”.

Estudos produzidos por pesquisadores da UFRGS, UFPel, UFCSPA e da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, concluíram que o uso de máscaras reduz em 87% as chances de infecções por SARS-COV-2, e com o distanciamento social de forma moderada a intensa há de 59% a 75% menos chances de contrair o vírus.
O que significa que o vírus é frágil, quando fora do organismo.
Mas o que acontece com esse mundo criado por alguns onde não existe uma doença viral e letal?
Eventualmente, encontrarmos pessoas com características de falta de empatia, desprezo pelo sentimento alheio, que costumam mentir, infringir regras, ter senso de superioridade, que são arrogantes e dessa forma desconsideram tanto a sua segurança quanto a dos outros.
Esses aspectos da personalidade podem definir em maior ou menor grau os traços ou quadros de psicopatias. E assim, essa população contribui para negar ou minimizar a doença.
Somado a este grupo, há um grupo de negacionistas que inconscientemente também se colocam em risco e arriscam outras vidas, acreditando piamente que essa pandemia foi criada por questões geopolíticas, religiosas ou de qualquer outro cunho, e desacreditam na ciência.
É muito penoso compreender o número de vidas perdidas, o sofrimento emocional e físico das pessoas que têm ou tiveram a doença e que ainda padecem com as sequelas. Sobretudo quando esses riscos podem ser com você, sua família ou com pessoas queridas ao seu redor.
A grosso modo, o mecanismo de defesa de negação ocorre para reprimir a dor que a realidade impõe. Esse mecanismo mental é um movimento inconsciente.
Assim, é como se as pessoas fizessem apenas uma continuidade de uma história, suprimindo a pior parte dela, e essa parte penosa da realidade é substituída por uma leveza irreal. Como exemplo, o crédito de alguns que o Covid é apenas um estado gripal leve.
A questão é, por que ocorre um descuido tão grande no Brasil, se compararmos com outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento?
E possível que o fato de países mais antigos já terem passado por guerras e disseminações em massa, possa ser um indicativo que adquiriram um “D.N.A emocional” que ficou bem fixado na importância da preservação do instinto de vida.
Já o Brasil por ser considerado um país jovem que não passou por tantas batalhas, talvez tenha um conceito principiante sobre a preservação humana.
Estudiosos acreditam que ter um plano de ação coeso contra a pandemia contribui para um menor grau de dúvidas e maior credibilidade da população na ciência.
Quanto mais confuso o panorama que envolve a COVID, mais brechas ficam abertas para as psicopatias e negacionismos se manifestarem.
Do ponto de vista psíquico, a mente contribui para guiar nossos comportamentos e pode nos direcionar para um maior ou menor agregamento de valores na vida. A psicoterapia pode ser um caminho para perceber a preciosidade de viver.
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