Tem filhos que interferem em brigas e discussões de seus pais, e se colocam ao lado de um ou outro genitor, para defendê-lo, será que este é um comportamento benéfico para pais e filhos?
O formato das relações desenvolvida entre os pais, tem relação direta com algumas características mentais que os filhos desenvolverão.
As brigas e discussões frequentes e crônicas, podem gerar nos filhos, situações de ansiedade, tristeza, irritabilidade, distúrbios do sono, entre outras questões emocionais.
Alguns pais acreditam que por exemplo o fato de ter ocorrido o divórcio, promoveu algum mal estar psicológico no filho, e muitas crianças iniciam um processo psicoterapêutico, após a separação do casal.
Na maioria das vezes, não foi exatamente a separação dos pais, mas as angustias que os filhos vivenciaram com brigas crônicas e desgastantes.
Também há casos em que os pais buscam o processo de psicoterapia para o filho, por uma indicação da escola ou algum comportamento inadequado do filho.
O profissional da área psíquica precisa investigar a situação familiar a qual este filho está inserido, assim como a escolar e de convívio social.
Neste texto vou me ater as relações vivenciadas entre os pais e os filhos.
Muitas vezes os pais tem dúvidas, ou não sabem como se posicionar diante dos filhos. E isso é natural.
Parafraseando um velho chavão, filhos não nascem com manual de instrução.
E todos os pais e mães falham, tal qual seus pais falharam, tal qual seus filhos falharão quando forem pais.
E penso que este não seja o problema, porque os pais se sentem muito culpados quando percebem uma questão emocional dos filhos. E eles não são.
Fizeram o melhor que podiam dentro do seu conhecimento e disponibilidade emocional do momento vivido.
É importante ressaltar que as discussões entre os pais podem ser saudáveis para uma família, mas elas precisam seguir de um modo construtivo, negociar os conflitos dentro do casamento pode ser uma forma dos filhos aprenderem a gerenciar os seus conflitos de uma maneira madura.
A orientação psicológica de pais, auxilia no desenvolvimento saudável das relações
entre pais e filhos e contribui para a condução dos conflitos emocionais,
proporcionando maior assertividade e amadurecimento para a família.
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